Crueldade

Jogador de futebol mata ex-namorada a marteladas

Irmã da vítima presenciou toda a cena

Segundo advogado da família, o homem 'exercia controle obsessivo sobre a vítima'
Segundo advogado da família, o homem 'exercia controle obsessivo sobre a vítima' |  Foto: Reprodução
 

O jogador de futebol italiano Giovanni Padovani, de 27 anos, foi preso nesta sexta-feira (26) por assassinar a ex-namorada Alessandra Matteuzi, de 56 anos, na última terça (23). O homem atingiu a mulher com marteladas e golpes, dentro do prédio em que moravam, em Bolonha, na Itália.

A irmã da mulher, Stefania, escutou toda a agressão e relatou à imprensa local que acionou a polícia assim que tomou conhecimento do crime.

"Ela saiu do carro e começou a gritar: 'Não, Giovanni, não, eu te imploro. Socorro!’. Eu estava ao telefone e liguei imediatamente para os policiais, que chegaram logo. Moro a 30 km. Ele a espancou até a morte", relatou à TGR Emilia Romagna.

Apesar dos policiais chegarem rápido ao local e a mulher ser resgatada ainda com vida, ela não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Segundo a imprensa local, o homem chegou a usar um taco de beisebol e um banco de ferro para espancar Alessandra, que estava chegando em casa quando foi surpreendida.

Os dois estavam separados desde janeiro de 2022. Em junho, a vítima foi até uma delegacia para registrar uma denúncia contra o ex-companheiro por perseguição. Ela também chegou a solicitar aos vizinhos para que Padovani não entrasse no prédio onde vivia.

O advogado da família, Giampiero Barile, afirmou ao jornal Il Resto del Carlino que o homem 'exercia controle obsessivo sobre a vítima' enquanto se relacionavam. Um dos episódios citados pela defesa foi o fato dele ficar solicitando, a cada 10 minutos, vídeos e fotos do local em que ela estava.

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